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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

MALDIVAS

Maldivas, será mesmo o paraíso?


Tínhamos comprado um voo relativamente barato desde o Sri Lanka, mas a companhia chinesa, talvez pelo novo vírus que aí anda, acabou por cancelar esse voo, o que nos obrigou a comprar um novo numa outra companhia e um pouco mais caro.


Acabámos por viajar para o país dois dias mais cedo do que o suposto, o que não ajudou a manter o orçamento, apesar de não ser tão caro quanto se pensa, o Sri Lanka é mais em conta.

Chegamos de noite o que nos obrigou a ficar na zona da capital, porque não há barcos públicos a essa hora e as lanchas rápidas cobram 22.5€ a cada um. Fomos então de autocarro desde o aeroporto até à zona do alojamento por pouco mais de 1€.
No dia seguinte bem cedo seguimos então para Maafushi, uma das 200 ilhas habitadas por locais e uma das mais turísticas, no tal ferry por cerca de 3€.


A escolha das ilhas foi feita pura e simplesmente pelos preços dos alojamentos e também tendo em conta os ferrys existentes desde a capital Malé. Não serão as melhores ilhas do país, mas dá para ter uma boa percepção, sem gastar uma fortuna. Mais abaixo já vamos dar uma noção de quanto gastamos por dia por exemplo.


Nestas ilhas habitadas por locais e como o país é islâmico, para além de não haver álcool, só é permitido tomar banho de biquíni, nas praias designadas para o efeito, que no caso de Maafushi são 3, todas na mesma zona da ilha. A água tem uma cor incrível por estes lados, como podem ver nas fotos isso ninguém pode negar, nem nestas ilhas mais low cost, não há necessidade de filtros.




A outra ilha onde estivemos é Guraidhoo, a distância desde Maafushi não é longa e pode-se ir de ferry, nós fomos no das 16:30h, custa cerca de 1,5€.
Não são muitos os alojamentos e menos ainda os restaurantes, há cerca de 3 ou 4.
Nós ficámos alojados 4 noites no Moodhumma Inn, como a ilha não é grande quase todos são perto do mar.

O quarto tinha muito boas condições, com AC, água quente, frigorífico e com pequeno almoço incluído, para além de estar tudo bastante limpo. O Sr. Shamoon foi sempre muito simpático e prestável connosco e ainda nos ofereceu o jantar da última noite, que estava uma delícia.

Nesta ilha só existe uma "bikini beach", mas a praia que fica mesmo ao lado, e que só se pode tomar banho de t-shirt e calções é bem mais bonita. Mesmo em frente, a pouco mais de 100m, está um resort daqueles com bungalows na água, em que uma noite pode chegar aos 500€. Eles pagam 500 e tem vista para os pobres, nós pagamos 35€ e temos vista para uma ilha privada toda pipi.
Durante a estadia fizemos um passeio de barco, para ver golfinhos, tartarugas e uma série de peixinhos, no final ainda passámos algum tempo num daqueles bancos de areia tão típicos das Maldivas, foi um passeio bem agradável e que deu para ter uma melhor perceção da zona envolvente, no final ainda tivemos direito a almoço.



Estes quatro dias foram muito bem passados, pudemos descansar um bocadinho e recuperar energias. A água do mar é tão quentinha que nem dá vontade de sair de lá e, só a cor do mar já relaxa qualquer um.
Mas como tudo que é bom acaba depressa, tivemos que voltar a outra realidade, que também não está nada mal. Como o único ferry para Malé era às 7h da manhã e, o nosso voo era só às 20h, optámos por apanhar o último barco rápido público e ainda aproveitar um pouco mais deste paraíso, demorou pouco mais de 45min a chegar a capital. O mar estava um bocadito para o bravo e ainda tivemos direito a alguns saltos.


Curiosidades:


Estávamos com algum receio com o custo das coisas, a verdade é que existem duas Maldivas, a dos resorts e as ilhas onde moram os locais. Nestas últimas e, apesar de não ser um país barato como alguns da zona, é possível turistar, sem termos que vender um rim, que é das poucas coisas que restam para vender. Para terem uma ideia, a média para alojamentos ficou nos 40€ por quarto, já com os 2.5€ por pessoa e por noite de taxa ECO, de comida nos 15€ para os dois, sendo que o pequeno almoço esteve sempre incluído na dormida. Assim, a média com tudo ficou nos 66€ para os dois, tirando os voos, voos esses que são bastante em conta da zona de Kerala na Índia, de Kuala Lumpur ou do Sri Lanka.

Se conseguirem uma taxa boa, podem levar dinheiro em dólares, muitos estabelecimentos fazem o câmbio, até de euros, mas a taxa será pior, há poucos ATM e cobram 6€ por levantamento, mas mesmo assim poderá compensar usar a moeda local, isto claro se usarem um Revolut ou outro cartão similar. Em certos sítios, também aceitam pagamento com cartão sem cobrarem taxa, talvez a melhor opção de todas.


No nosso caso, acabámos por usar 4 formas de pagamento, consoante nos deu mais jeito, ruphias, dólares, euros e cartão (Revolut). Antes de sair do país, troquem todas as ruphias que tiverem, porque depois ninguém as aceitará.

O país tem cerca de 400 mil habitantes, 150 mil na capital e os restantes espalhados pelas 200 ilhas habitadas, num total de 1200 ilhas, sendo que há várias onde estão apenas resorts.
As Maldivas não têm grandes recursos naturais, para além do arrendamento/venda por 99 anos que fazem das suas ilhas aos resorts. E é daí que vem todo o dinheiro para depois conseguirem proporcionar aos seus habitantes saúde e ensino gratuitos, para além de reformas a rondar os 350€, para os mais velhos, bem acima dos restantes países da zona, juntando ainda mais uma série de benefícios.


O lixo é um grande problema no país, nas ilhas onde estivemos, como puderam ver nas "stories" havia uma espécie de depósito a céu aberto sem qualquer controlo, onde se põe tudo, pelo visto à uns dias fizeram um acordo com a Índia para enviarem para lá o lixo. Logo a Índia que quase não tem...

A título de curiosidade, até nas Maldivas, país isolado e sem petróleo, o preço do combustível está abaixo de 1€.


Atenção porque o bilhete de saída é obrigatório terem antes de embarcar.

Visto, estamos isentos e podemos permanecer durante 30 dias.

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2 comentários:

  1. Óptimas informações obrigada

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  2. Do Berço To The World28 de setembro de 2022 às 18:01

    De nada, não custa nada partilhar a nossa experiência. Obrigado pelo feedback.

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