Malta
Saímos do Porto no voo de uma low cost em direção a Malta, a forma mais económica que encontrámos para lá chegar. É o primeiro país desta grande viagem e onde vamos ficar por 8 dias, entre a ilha principal e Gozo.
Aterrámos já passava da meia noite, os voos low cost têm destas coisas…
Já não chegámos a tempo do autocarro, apanhámos um táxi, que têm preços tabelados para a saída do aeroporto, nice! Quinze minutos depois já estávamos à porta do nosso anfitrião. Duas de treta e fomos descansar que de amanhã cedo começaríamos a explorar a ilha.
Pesquisámos sempre os voos com o Skyscanner, é onde costumamos encontrar os melhores preços.
O nosso alojamento era perto da zona de St Gyan e Julians, então seguimos a pé para conhecer a zona, não resistimos a meter os pés na água cristalina, estava uma torra e soube mesmo bem. Hora de explorar os arredores, fomos perceber como funcionavam os transportes, alugar mota estava fora de hipóteses, pediam 25 euros por dia!
Comprámos o passe de autocarro, custa 22 euros por pessoa para 7 dias e podíamos andar as vezes e para onde quiséssemos…perfeito!
Fizemos uma longa caminhada por Silema, prédios muito bonitos com vista mar e uma marginal muito bem cuidada. Já mais à frente se avistava a capital La Valetta, ficámos ali um bom bocado a apreciar a cidade e os canais de um miradouro suspenso! A melhor vista sobre a cidade!
Passeio por Valetta e paragem para ver o jogo da seleção contra Marrocos numa das bonitas ruas da cidade, ruas estas que estavam repletas de turistas, tinha chegado um dos muitos navios de cruzeiro.
Depois de terminado o jogo, seguimos em direcção a Marsaxlokk, vila piscatória e característica que ficava perto da St Peters pool, um dos mais espetaculares lugares de Malta. O autocarro não chegava mesmo à zona e tivemos que andar uns 3 km para lá chegar, não é muito mas já tínhamos andado bastante e estava quentinho…Faltavam 3 horas para o pôr do sol e a maioria da malta já estava a ir embora, fixe para nós. Logo encontrámos dois casais portugueses com quem estivemos algum tempo à conversa entre mergulhos e saltos para a água.
Nos dias seguintes passámos por mais alguns pontos icónicos, como a Mdina Ir-Rabt antiga capital de Malta, pelos Dingli Cliffs, umas falésias com umas vistas espetaculares sobre o mediterrâneo e acabando em Blue Grotto, que não estava muito azul. Passámos ainda pela Aldeia do Poppey, antigo cenário de um filme do mesmo artolas que, após o pedido dos moradores da zona, ali ficou a servir de atração turística. Seguimos para uma das mais bonitas praias de Malta, a Paradise beach, é de facto incrível, mas estava lotada!
Mudamos de ilha e fomos para Gozo, que também merece uma visita, ideal para quem gosta de zonas mais calmas. O ferry é bastante regular e pouco tivemos que esperar.
Ficámos alojados relativamente perto de onde chega o ferry, num dos alojamentos mais baratos da ilha.
Wied il-ghasri na ilha de Gozo e a crystal beach na Ilha de Comino, que fica entre Gozo e a ilha principal de Malta, são talvez os locais mais incríveis daquela zona.
Para chegar a Comino e poderes desfrutar de toda a beleza do local, convém ir o mais cedo possível, num dos barcos que faz o transporte desde Gozo, daqueles mais pequenos. Levem protetor solar, porque não há grandes sombras.
Malta em 8 dias
ATENAS
Chegámos já tarde à Grécia, tínhamos reservado um transfer que nos levou até perto do centro onde tínhamos feito a reserva de um "studio" muito catita, no booking. Passados 30 min já lá estávamos, o aeroporto ainda fica um pouco longe do centro.
Depois de uma boa soneca, saímos para ir visitar a Acrópole, não tínhamos tempo para muito mais, percorremos a praça Sintagma e as ruas do centro em direção ao monte que iríamos subir a pé…era ali que estava o principal ponto de interesse de Atenas. E não desiludiu, a vista é muito bonita do cimo e até tinha mais "monumento" do que o que inicialmente pensávamos. O preço é que não é muito convidativo para o nosso orçamento (20€), mas se forem em época baixa é um pouco mais barato.
O céu estava a ficar com bastantes nuvens e aproximava-se uma chuvada daquelas, era hora de sair dali, ainda deu tempo para a Lili perder um lenço e encontrar uma PsP no meio do nada que estava a funcionar. Pensámos logo em levá-la e oferecê-la a algum miúdo na Ásia, assim o fizemos.
Ainda apanhámos alguns pingos antes de nos abrigarmos num restaurante para jantar e apreciarmos as iguarias gregas. Seguimos para o apartamento, era hora de descansar, pois saíamos bem cedo para o aeroporto, tínhamos o voo para Singapura ao início do dia.
A linha de metro que leva ao aeroporto desde o centro tem um custo mais elevado do que as outras, é uma espécie de taxa turística encapotada.
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