Cabeçalho

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segunda-feira, 26 de julho de 2021

CAMINHO SANTIAGO - FRANCÊS

Este será talvez o maior desafio físico que já fizemos.


Apesar de já termos saído de Guimarães no sábado (05-07-2021), andado mais de 15 horas de autocarro que parou em mais estações e apeadeiros que o comboio que vai para o Porto, o verdadeiro caminho começou hoje.


A primeira etapa está cumprida, foram 25km de Saint Jean Pied de Port (França) até Roncesvalles (Espanha). A etapa foi dura, dizem que é uma das mais duras deste caminho, foram 20km sempre a subir, alcançamos os 1400m de altitude. Os restantes km a descer também não foram propriamente fáceis para os joelhos. Durante o percurso, cenários dignos de uma tela, onde não faltava nada, um verde resplandecente, cavalos selvagens, os chalés de montanha e nevoeiro intervalado com uns tímidos raios de sol, lindíssimo.

Desde a pequena Roncesvalles, faltam agora cerca de 780km até Santiago, que as perninhas não nos faltem e as costas não se verguem.



➡️2ª Etapa: Rocesvalles - Zubiri 22km
➡️3ª Etapa: Zubiri - Pamplona 22km

Saímos às 7e30 de Rocesvalles mas passados 2km já estávamos a parar para comprar o pequeno almoço. Em Rocesvalles só há alojamentos e restaurantes, mas numa vila perto já há cafézinho e supermercado. Reabastecidos seguimos caminho, numa etapa que se revelou não tão fácil como esperávamos. Apesar das subidas serem tranquilas, o piso muitas das vezes em pedra e a descida final já à chegada a Zubiri não foram pêra doce.
Zubiri é uma vileca engraçada com uma ponte medieval e um riacho que deu para pôr os pés no gelo.
A etapa até Pamplona foi relativamente fácil, saímos cedo, 7:30h e por volta das 12:30h já estávamos a chegar. Já estamos a ficar muito fortes ou então o percurso mais planinho ajudou. No entanto, o calor já se faz sentir e nas próximas etapas começar mais cedo deverá ser melhor opção.
Desta vez, além de descansarmos mais ainda deu para dar umas voltas por Pamplona.
Os albergues municipais nesta zona de Espanha, Navarra, estão fechados, por isso temos ficado em privados, mais caros, mas como não está muita gente neste percurso, para já, tem sido fácil encontrar onde dormir.


➡️4ª Etapa: Pamplona - Puente de la Reina 23,5km
➡️5ª Etapa: Puente de la Reina - Estella 21,5km

E se as primeiras etapas foram pintadas de verde, à saída de Pamplona a paisagem mudou de cor, fomos brindados pelos campos de cereais em tons de dourado. Também por isso a sombra escasseou, em contrapartida o sol já queimava e, só no Alto de Pérdon é que deu para refrescar um pouco com a brisa vinda das eólicas. Para terminar a etapa mais um caminho de pedras daquelas boas para torcer joelhos, pés e afins, parecia o leito de um rio, mas sem água.

Prometemos que íamos começar a sair cedo, para evitar o calor e, conseguimos sair meia hora antes do horário das primeiras etapas, já fez alguma diferença mas ainda assim, quando chegámos a Estella já estavam cerca de 30ºC. A etapa foi relativamente simples, sem grandes desníveis e sem grandes paisagens, foi praticamente andar e transpirar.


➡️6ª Etapa: Estella - Los Arcos 22km

A passagem por Estella demorou mais do que esperávamos, em vez de uma noite, passámos duas, tudo porque o joelho do Nuno não estava nas melhores condições e descanso é sempre recomendável.
A conselho da senhora do hostel ainda passámos no posto médico e, além de descanso, a médica receitou uns anti-inflamatórios, muito gelo e pelo menos um bastão para ajudar na caminhada.

Na primeira noite ainda tivemos uma conversa bem interessante com a Kim, que conhecemos em Roncesvalles, uma sul coreana, professora de 51 anos, que deixou de trabalhar para viajar. Contou-nos que já com vinte e poucos anos tinha viajado muito e, que agora depois de ter criado as filhas estava na hora de voltar ao mundo. Diz que vai esperar pela reforma mas a viajar, em low cost claro para fazer render as poupanças.

Já no dia seguinte, e bem cedo, (batemos o record de "madrugamento") fizemo-nos ao caminho.
Começámos devagar, à espera que o anti-inflamatório fizesse efeito e com ajuda do novo bastão, lá conseguimos chegar a bom porto, ou como quem diz a Los Arcos.
O percurso revelou-se bem giro num contraste entre campos de cereais e vinhas, sendo uma das principais dificuldades a falta de sombra nos últimos 8km.


➡️7ª Etapa: Los Arcos - Logroño 29,5km
➡️8ª Etapa: Logroño - Nájera 30km
➡️9ª Etapa: Nájera - S. Domingo de la Calzada 21km


E percorremos as etapas mais longas até agora e, consequentemente as mais duras para os pés. O piso, ora em pedras, ora em alcatrão e o calor revelaram-se uns verdadeiros obstáculos.

Para compensar a nona etapa foi mais soft em km, mas as pedrinhas continuam a estar, literalmente, na sapatilha.

Confessámos que subestimámos um bocado este caminho, acho que o facto de o caminho de Torres, que fizemos em 2019, ter corrido tão bem, nos levou a pensar que este, seria parecido, só que mais longo (até porque os km percorridos já equivalem aos de 2019).
A falta de preparação também não ajuda, mais peso na mochila também não. Mas cada caminho é um caminho e lá continuaremos, etapa após etapa, de vez em quando a dizer mal da vida mas com esperança que amanhã vai sempre correr melhor, só se as bolhas não deixarem.


➡️10º Etapa - S. Domingo de la Calzada - Belorado 23km
➡️11º Etapa - Belorado - San Juan de Ortega 24km


Estas duas etapas foram tranquilas, o tempo mais fresco ajudou, até deu para começar mais tarde um bocadinho. Os músculos já não doem tanto, a mochila parece que já se acomodou às costas, o único problema têm sido mesmo os pés. Uma bolha que teima em chatear e as plantas dos pés, que no final das etapas precisam de uma boa massagem. No entanto, à chegada e, depois de uma banhoca parece que já estamos prontos para começar de novo. 
Pronto, se calhar dormimos primeiro.

Só em jeito de comemoração, vamos falar das nossas companheiras de viagem de há 3 anos para cá. Quando em 18 de Junho de 2018 partimos para a nossa longa viagem foi nelas que levámos as nossas tralhas, mas também os nossos sonhos e os nossos medos. Já andaram em sítios que, se calhar nunca teríamos imaginado, mas tal como nós sobreviveram e continuam rijas para o que der e vier.


➡️12ª Etapa: San Juan de Ortega - Burgos 27km
➡️13ª Etapa: Burgos - Hornillos del Camino 21km
➡️14ª Etapa: Hornillos del Camino - Castrojeriz 20km


O percurso até Burgos podia ter corrido melhor, não fossem estes dois palermas se terem esquecido de virar onde era suposto. Na tarde anterior, em conversa com outros peregrinos ficámos a saber que perto do aeródromo de Burgos devíamos virar à esquerda, assim evitávamos a zona industrial e fazíamos um percurso bem mais bonito. Como não virámos fizemos cerca de 7km (que pareceram 20) a ver fábricas ou armazéns. Por fim lá chegámos ao albergue, bem grande por sinal e até com bastantes peregrinos, mesmo ao lado da Catedral, que é fantástica. Ainda deu para dar uma vista de olhos por dentro na hora da missa (porque senão paga-se para visitá-la).

No dia seguinte, e como o tempo estava mais fresquito, deu para começar mais tarde.
No entanto, logo à saída de Burgos, tivemos que pôr a capa da chuva ou poncho e só a tirámos à chegada. Foi chuva e vento quase todo o caminho. Ainda parámos numa vileca só para um café com "leche", para aquecer, acompanhado de uma tortilla mas nem assim a tirámos, só a trabalheira que era.
Por sorte, mesmo à chegada a Hornillos del Camino a chuva deu tréguas e ainda deu para secar alguma roupa que estava encharcada.

O céu acordou nublado mas ainda tivemos direito a um solinho, não fossem os 10ºC e, os primeiros km até teriam sido bem tranquilos, fora o facto de alguém se ter esquecido do "pau" e ter que voltar para trás para o ir buscar.
Depois dos 10km, veio a chuva e o vento outra vez, se bem que desta vez não durou muito, apenas o suficiente para nos molhar quase até à cintura, o poncho com vento só protege a parte de cima.
Para nossa felicidade, a chuva parou e até Castrojeriz ficámos sequinhos, já quase não foi preciso tomar banho.


➡️15ª Etapa: Castrojeriz - Frómista 25km
➡️16ª Etapa: Frómista - Carrión de los Condes 19km
➡️17ª Etapa: Carrión de los Condes - Calzadilla de la Cueza 18km


E como não há muito para contar destas três últimas etapas vamos falar do dia a dia destes peregrinos.

- Acordar de quarto em quarto de hora a partir das 4 da manhã, hora que algum pessoal começa a fazer barulho. Levantar mesmo lá por volta das 6h.
- Arrumar as tralhas, tomar o desayuno e abalar.
- Andar, andar, andar, contemplar as vistas e continuar a andar, pelo meio ouvir/dizer Buen Camino de/a todos que passam.
- Ir conversando com alguma malta que vamos conhecendo pelo caminho.
- Chegados ao destino, tomar banho, contar as novas bolhas e lavar a roupa.
- Procurar pelo menu do dia/menu peregrino.
- Dormir lá siesta, enquanto se cuscam e atualizam as redes sociais, para quem é dessas coisas.
- Dar uma volta para ver as vistas ou esticar as pernas e conversar com a malta.
- Comer qualquer coisa mais leve, ou de vez em quando uma massa, feita pelos companheiros italianos enquanto se bebe umas cañas.
- Ver o percurso do dia seguinte.
- Ir dormir, antes do sol se pôr.
- No dia seguinte, repetir!


➡️18ª Etapa: Calzadilla de la Cueza - Sahagún 21km
➡️19ª Etapa: Sahagún - El Burgo Ranero 18km
➡️20ª Etapa: El Burgo Ranero - Mansilla de las Mulas 19km
➡️21ª Etapa: Mansilla de las Mulas - Leon 19km 

Uma vez que percorremos mais de metade do caminho vamos falar do terror dos terrores dos peregrinos, BOLHAAAAS.
Pois é, esse grande flagelo que nos tem atormentado (mais a um que a uma) nestes últimos dias.
Se no outro caminho, a tática de untar os pés com vaselina resultou, pensámos que repetir a proeza iria ser fácil, só que não.

No início, e nas primeiras etapas a coisa até estava a correr bem, mas não sabemos se foi do piso mais duro, ou de termos ficado com os pés molhados depois de uma chuvada ou ainda de termos substituído a vaselina por nivea que as bichas começaram a aparecer. Se calhar foi mau olhado da vaselina.

Só sabemos é que agora nos têm perseguido e cada um tem uma teoria diferente.
Há uns que aconselham a untar com cremes, seja vaselina, nívea ou outro creme xpto antes da caminhada; outros que é melhor manter os pés sempre sequinhos, nem que para isso se tenha que trocar 3 a 4 vezes de meias por cada etapa; há alguns que andam com dois pares de meias ou com aquelas meias anti-bolhas; depois há os que dizem que quando as temos devemos furá-las com uma agulha e deixar a linha para ir absorvendo a água; outros que devemos tentar secá-las com betadine; há ainda os adeptos dos compeed/pensos, que desaconselhamos completamente.

Certo é que depois de duas idas a enfermarias os conselhos foram:
- tentar manter os pés não muito húmidos nem muito secos durante a caminhada (vá se lá saber como se consegue isso);
- não tirar a pele que cobre as bolhas pois pode infeccionar;
No caso de fazeres bolha, não por Compeed, a não ser que não vás caminhar mais. É do pior. O ideal é furar com uma agulha desinfetada e deixar um buraco suficientemente grande, para que o liquido possa sair e não volta a acumular dentro da bolha.
- secar com Betadine;
- se, por acaso estiverem mais abertas chegar pomada tipo biafine;
- hidratar muito bem os pés no final de cada etapa, vaselina é o ideal;
- Meias anti-bolha, respiráveis e sem costuras, que adquirimos a meio do percurso, resolveram o problema.
Com isto tudo ficámos confusos e já nem sabemos bem o que fazer. Claro que cada um tem o seu método e o que funciona com uns não tem que funcionar com outros, cada pé e um pé, não é? 


➡️22ª Etapa: León - San Martín del Camino 24km
➡️23ª Etapa: San Martín del Camino - Astorga 24km
➡️24ª Etapa: Astorga - Foncebadón 26km
➡️25ª Etapa: Foncebadón - Ponferrada 27km


Já nos tinham dito que o caminho entre Burgos e León era bastante monótono, a maior parte dos percursos são paralelos à estrada com rectas enormes que dá a sensação que nunca mais chegamos. Foram valendo os convívios durante e no final de cada etapa, com caras já bem conhecidas, ou novas que nos vão alegrando o caminho.

Por isso os últimos km até Foncebadón foram uma maravilha para os olhos, paisagens fantásticas que até fizeram com que a subidinha cheia de pedras passasse despercebida.
Mas é a etapa seguinte, até Ponferrada, que por sinal é uma das etapas mais durinhas, neste caso por causa da descida, que elegemos como uma das mais bonitas. É também aqui que encontramos a famosa Cruz de ferro, com milhares de pedras vindas de todos os lados do mundo e deixadas ali, cada uma com um significado diferente. Para muitos é o largar simbolicamente de medos e inseguranças, ou pecados, para outros o reconhecimento dos muitos km já percorridos.

(Nós, a única pedra que levávamos era nos rins e infelizmente não a podemos deixar lá).
A sério, foi uma passagem bem bonita, por todo o simbolismo e sentimento que este lugar transmite a quem faz o caminho!


➡️26ª Etapa: Ponferrada - Villafranca del Bierzo 25km
➡️27ª Etapa: Villafranca del Bierzo - Cebreiro 29km
➡️28ª Etapa: Cebreiro - San Cristovo do Real 26km


E vencemos o tão temível Cebreiro, uma das etapas que mais assustam os peregrinos. São 29km em que os primeiros 20 são fáceis, apesar de serem quase sempre pela berma da estrada, em alguns casos, sem grandes escapatórias para carros desgovernados.
O problema são mesmo os últimos 9km, em que a subida com 650m de desnível e o piso bastante irregular nos deixa sem fôlego e com as pernas bambas.

O que nos safa são as paisagens que nos enchem o olhar e nos devolvem o ar que falta.
Entrámos também na Galiza e nos últimos 130km até Santiago, já não falta tudo.

Difícil também é arranjar alojamento do Cebreiro, no nosso caso, com as restrições existente na altura pior ainda, tenham isso em atenção.


➡️29ª Etapa: San Cristovo do Real - Barbadelo 25km
➡️30ª Etapa: Barbadelo - Gonzar 27km
➡️31ª Etapa: Gonzar - Melide 32km
➡️32ª Etapa: Melide - Pedrouzo 35km
➡️33ª Etapa: Pedrouzo - Santiago de Compostela 22km


E chegámos, finalmente a Santiago de Compostela ao fim de 33 dias e 779km depois, segundo o certificado de distância emitido pelas autoridades competentes (pelas nossas contas foram mais 6). Estamos muito orgulhosos e com um sentimento de superação e satisfação enorme! Agora os nossos limites estão um pouco mais acima. Não foi fácil, não vamos mentir, mas depois do que vimos, achamos que é uma questão de tempo e de espírito de sacrifício e todos conseguirão fazê-lo.

Mas então como é um mês a andar? Pergunta o pessoal. Ai e tal, 20 ou 25km por dia faz-se bem. Pois faz, mas era se fossem só meia dúzia de dias, e sem mochila às costas, agora um mês é só:
25+22+22+23,5+21,5+22+22,5+30+21+23+24+27+21+20+25+19+18+21+18+19+19+24+24+26+27+25+29+26+25+27+32+35+22 

Foram muitas as histórias inspiradoras e de grande superação, só para terem uma ideia a pessoa mais velha que conhecemos tem 90 anos e vai no seu 12º caminho.

Obrigada(o) a todos que nos acompanharam e que nos deram força, não sabem o quanto nos ajudaram. Obrigada(o) também a todos que se cruzaram no nosso Camino e que o tornaram tão especial. Esperemos que tenham gostado tanto como nós, mas...
Ainda não acabou!


➡️ 34/35/36ª Etapas: Santiago - Finisterra - 90km

Chegámos ao fim da terra, 870km e 36 dias depois de termos começado lá em SJPP.
As etapas até Finisterra são relativamente fáceis de fazer, uma ou outra subida mas sem muitas dificuldades. Optámos por fazer em três etapas: a primeira até Negreira (22km), a segunda até Monte Aro (28km) e a última até Finisterra (38,5km), sendo que esta foi bem puxadinha não só pela quantidade de km mas porque apanhámos algum calor. No entanto, quando se começa a ver o mar parece que fica tudo mais fácil.

Neste percurso não há tanta variedade em albergues e os peregrinos também são em menor número.
Como já chegámos tarde a Finisterra, só fomos ao cabo no dia seguinte de manhã, já sem mochilas não custa tanto.
Todo o caminho até ao cabo é magnifico e a vista de lá é extraordinária.
Para nós foi uma sensação enorme de orgulho e superação de todo o Caminho que fizemos desde França.


Alguns conselhos

-A maior dificuldade do caminho, são os km consecutivos feitos diariamente e não uma etapa especifica, como já fizemos referencia anteriormente. Algum treino pode ajudar a suportar um pouco melhor, mas existem várias variáveis.
-Não esquecer a garrafa reutilizável, vai dar muito jeito.
-Caminhar com pouco peso é fundamental, leva apenas o indispensável, não deves carregar mais de 10 por cento do teu peso.
Uma mochila relativamente pequena até 30lts e respirável pode ser uma mais valia, podes ver alguns modelos aqui.

-Salvo raras exceções, vais encontrar supermercados, restaurantes ou cafés ao longo das etapas, só em duas delas estivemos mais de 10km sem qualquer apoio. É fundamental ir comendo e hidratando com alguma regularidade.
-Estuda o itinerário no dia anterior e o tempo que vai estar. Se vais com uma data limite, um estudo prévio de todas as etapas pode ajudar a conseguir concluir o caminho no tempo previsto.

-Alongamentos antes, durante e após a caminhada ajudam bastante, assim como um calçado adequado e meias respiráveis.
-Usar bastões pode ajudar bastante, especialmente nas subidas e descidas, todo esse material podes adquirir na Decathlon.
-Caso esteja muito calor, madrugar vai ajudar bastante, para além de poderes assistires ao nascer do sol, que ajuda a tornar o caminho ainda mais especial.

-A companhia poderá ser uma grande ajuda em determinados momentos, para ajudar a esquecer a dor e alguma dificuldade, mas como cada um tem o seu próprio ritmo ou quer estar com os seus pensamentos, na maioria do tempo irás caminhar só.

No final de cada etapa, diverte-te, com o resto da malta, para nós esse talvez seja o melhor do caminho.

Caminho Português e algumas coisas que deves levar na mochila aqui.



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4 comentários:

  1. Olá. Que aventura boa! Eu adoro viagens, mas não sei se teria tanta coragem. E para quando pensam visitar Cabo Verde?
    Esther

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    Respostas
    1. Olá, já estivemos mas infelizmente por pouco tempo. É um país que queremos muito voltar num futuro próximo. Quem sabe no próximo ano. Obrigado

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  2. Muito obrigada pela partilha da aventura que espero viver um dia ☺️

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  3. Do Berço To The World29 de setembro de 2022 às 23:49

    Obrigado nós pelo feedback. É exigente pela quantidade de dias necessários a caminhar, mas é ao mesmo tempo e quando concluímos o percurso, a demonstração que conseguimos tudo! 🙌

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