Cabeçalho

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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

MALÁSIA

Primeira paragem na Malásia foi a sua capital
Kuala Lumpur
.


A verdade é que não vínhamos com grande expectativa, mas ficámos surpreendidos com a cidade, bastante organizada, apesar da dimensão e até bastante limpa para os padrões asiáticos! Assim uma mistura de Singapura com Bangkok.

O aeroporto, que é um dos principais deste lado do mundo, e pode ser uma excelente opção para viajares para estes lados [ver voos aqui], é ainda longe do centro, mas existem várias opções para lá chegar, nós escolhemos o autocarro.

É bastante fácil a locomoção na cidade, tem vários tipos de transporte, a preço acessível e ainda algumas rotas de autocarro gratuitas (GOKL), para fomentar o uso do transporte público.


Desta vez escolhemos um alojamento com piscina de infinito, com vista para as Petronas, incrível mesmo, existem alguns e os preços variam bastante, consoante a qualidade, nós ficámos numa suite de um t2, no outro quarto estava um Malaio com quem dividimos as zonas comuns do espaço.

Visitámos alguns dos lugares mais conhecidos como as
Batu caves
, bairro de Bukit Bintang, zona para compras, Sultan Abdul Samad Building, Merdeka Square (principal praça da cidade) junto à mesquita
Masjidjamek
(que não pudemos visitar por ser 6a feira) e claro a zona das Petronas, que já foi o maior edifício do mundo.
Numa série de ruas e à semelhança de Singapura por exemplo, existem passadiços e passagens aéreas exclusivas para peões, a malta quase não se cruza com os carros.

Já deu para ver que o nosso Revolut funciona muito bem aqui.


Malaca

Ao terceiro dia seguimos para Malacca, supostamente demoraríamos 2h, acabámos por demorar o dobro, muito trânsito, a nossa viagem coincidiu com as férias dos malaios. Não sabíamos e quando chegámos foi fácil de perceber, pela quantidade de gente que estava e pela dificuldade que tivemos em arranjar quarto a preço acessível, mas lá conseguimos e muito bem situado.

A cidade tem uma arquitetura colonial e uma vibe bem engraçada, estava era apinhada de gente e com demasiados grupos de chineses, principalmente na Jonker street, uma das ruas mais conhecidas.



O trânsito era tal que decidimos ir à mesquita mais famosa da zona a pé, fica mesmo em cima da água, foram mais de 11km. Já mais perto do centro, ainda é possível visitar algumas ruínas de monumentos erguidos pelos Portugueses durante a sua permanência neste território.


Ilhas Perhentian

Seguimos viagem, mas desta vez para o lado Este do país, para Terengganu, durou quase 9 horas a deslocação, chegámos e sem reserva, não foi fácil arranjar alojamento, mas mais uma vez após alguns contatos lá conseguimos, ficámos apenas um dia, o objetivo era ir mais para norte.

No dia seguinte seguimos até à estação, apanhámos um grab(tipo uber, mas muito barato por ali) que só por ser noutra rua ao lado ficou a metade do preço, são nestes pormenores que se poupa dinheiro. Comprámos o bilhete para Kuala Besut, de onde apanharíamos um barco para as Ilhas Perhentian.

Arrancámos às duas da tarde num autocarro local, numa viagem de 2h, para uma distância relativamente curta e um calor infernal. Chegados a Besut, comprámos um bilhete para um barco rápido e lá fomos. Esta viagem foi das mais alucinantes que já fizemos, de loucos, a velocidade era tal que até saltávamos! O mar estava um pouco picado e aproximava-se uma tempestade, não tinham tempo a perder, porque ainda tinham que voltar, connosco ia um casal com um bebé de meses, até estávamos com medo que a mãe não o conseguisse segurar num dos saltos. Pouco tempo depois um dos motores do barco, falhou estava com algum problema, aconteceu mais umas duas vezes e já chovia bem, mas finalmente chegámos.

Na chegada a uma das ilhas, que tem uma cor de água e praias de encher o olho, dirigimo-nos para o alojamento que tínhamos reservado 2 horas antes, era o único disponível na internet abaixo de 25 euros, muito fraquinho por sinal, a única mais-valia era de ser na praia, como quase todos os outros. Nessa noite pouco dormimos com o barulho do gerador a ser usado para carregar as botijas de mergulho, para além disso houve uma festa na praia que acabou quase às 3 da manhã, normal nesta ilha. Se tivéssemos ido para a festa, a noite tinha sido melhor.

Fomos de manhã cedo procurar novo poiso, não demorou muito até encontrarmos um “resort”, com uns bunglows já antigos, mas que por metade do preço, estava bom. Mudámo-nos e passamos o resto do dia na praia e a fazer snorkeling, havia muitos peixes ali, a água era límpida e a temperatura bem agradável, um espetáculo.

Do outro lado da ilha, a escassos metros está coral beach, mas a água é um pouco mais suja e a areia tem bastante coral, parece é ser mais sossegado. Depois de termos passado o resto do dia na praia e já depois da habitual tempestade do final do dia, fomos jantar piza e massa, o estômago já precisava de descanso, a um tasco no final da praia numa zona mais sossegada, ali conhecemos um casal holandês com quem jantamos e estivemos a conversa gostaram tanto da nossa história que insistiram muito para nos pagar umas cervejas e lá acedemos, na verdade não foi grande sacrifício. Já no regresso passámos novamente por mais um espetáculo de fogo, que pelo visto há todas as noites antes da malta começar a curtir em grande, com muito álcool à mistura, mesmo ali na praia.

Num dos dias, fizemos um passeio de barco pelas ilhas Kecil e Besar com um grupo de malta nova que está a fazer uma espécie de Erasmus na Malásia. Pudemos ver tartarugas, muitos peixes e até uns tubarões...anões. Antes do regresso ainda houve tempo para um momento de relax numa praia paradisíaca em frente à long beach, mas na ilha de Besar, onde as tartarugas vão desovar.

Sete da manhã e já estávamos prontos para deixar o alojamento, tínhamos barco às oito no pontão do outro lado da praia. Chegámos a Besut antes das nove, a minivan que nos levaria até Temah Negara sairia às dez, seguimos caminho e já depois da pausa para almoço, eram já perto das seis da tarde quando chegámos. Pelo caminho deu para notar que o abate de floresta tropical com milhares de anos é uma realidade por aqui, vai dando lugar a plantações de palmeiras, de onde extraem o óleo de palma, muito utilizado em comidas tipo snack e uma série de produtos, é um problema gravíssimo e quase irremediável, o mesmo acontece ali ao lado na Indonésia e em outros países tropicais.

Para este percurso, existe quase um monopólio na zona, da empresa Han, mas é possível fazer de forma independente…demora é um pouco mais tempo e obriga a algumas trocas de autocarro.


No dia seguinte de manhã cedo, seguimos de imediato para a entrada do parque, que fica do outro lado do rio, atravessámos e pouco depois já estávamos na bilheteira. Bilhetes comprados e caminhámos por um dos muitos trilhos que estão pré-definidos. Cerca de 2km depois já estávamos perto da maior ponte suspensa de cordas do mundo, que pretendíamos atravessar, mas um longo tempo de espera (mais de 2 horas), era feriado nacional e os malaios estavam a usufruir do seu dia de férias, seguido de uma chuvada tropical, fez com que os responsáveis no local encerrassem a travessia, afinal não foi desta.

Voltámos já depois da chuva parar, até à entrada do parque, almoçámos e fomos subir o rio com um simpático casal italiano, sempre ajudou a dividir a conta. Pouco mais de meia hora de passeio e estávamos já na aldeia dos aborígenes, durante o percurso passámos por alguns pontos em que o rio vai mais revolto e dá para levarmos uma banhoca. Chegados à aldeia deu para perceber que aquela malta já tinha visto mais turistas na vida do que nós, não ficámos por muito tempo e pouco depois estávamos de volta ao barco para descer o rio e tomar novo banho.


A caminho de Cameroon Highlands

Não é fácil entrar e sair de Kuala Tanah sem ser nas carrinhas das agências, que cobram cerca de 17,5€ pelo trajeto de Besut ou para Cameroon Highlands, o nosso destino desta vez. Mas arriscámos e apanhámos o 1º dos dois autocarros diários que vão de KT até Jerantut, saiu às 10h do centro da vila e chegámos uma hora e meia depois. Na central, confirmámos o que já nos tinham dito, era inevitável apanhar um táxi para fazer um dos 4 percursos e sem outro casal para ajudar a dividir, sairia mais caro, porque a ligação até Benta estava suspensa. Depois de termos rejeitado a primeira oferta de um angariador para as tais carrinhas, aceitámos a segunda, que nos levou diretamente até Tanah Rata (Cameroon highlands), e pronto com aquele primeiro autocarro público conseguimos poupar 6€ cada um, menos mal.

Quando chegámos e como não tínhamos reservado nada, toca a fazer uma pesquisa rápida no Booking e logo encontrámos um hotel que ficava a 15 metros dali, era já um edifício algo antigo, mas o quarto tinha wc privado com wifi e água quente, um luxo!
Como ficámos duas noites, aproveitámos para lavar a roupa numa lavandaria ali ao lado, no dia seguinte depois das 16h estava pronto, disse ele.

Já no dia seguinte alugámos uma mota por umas horas e lá fomos, foi a primeira vez que alugámos na Malásia e o primeiro lugar que visitámos foram uns campos de chá, lugar muito bonito com várias colinas cultivadas. Dali saímos para ver outros pontos de interesse que tínhamos marcado no google maps, mas devemos confessar que foi uma desilusão, na prática eram estufas e mais estufas, tudo um pouco ao molho e sem grande organização, não entrámos em nenhuma, de tão desiludidos que estávamos, parecia coisa para turista e devia ser.

O plano também incluía um caminhada pela Mossy forest, aquele que seria talvez o ponto alto desta zona, mas um problema técnico nas costas (Nuno) não nos permitiu ir, voltámos para o “hotel”, já depois de termos passado na central de camionagem para ver o horário dos autocarros para Penang.

Eram sete da manhã, quando fomos buscar a roupa à lavandaria e nada, fechado…o autocarro era às dez, ainda tinhamos tempo e tomámos o pequeno almoço. O dono só apareceu eram já nove e meia a dizer que só abria às dez, explicámos que íamos perder o autocarro e lá acedeu a ir buscar a roupa, já estávamos um pouco atrasados, depois de arrumar tudo, toca a correr até à central com a mochilas às costas, pois está claro.

Penang

Ainda chegámos a tempo, mas a coluna do menino, não estava grande coisa, o que valeu é que o autocarro era bem confortável e a viagem de 5 horas até Butterworth acabou por ser feita com bastante conforto, faltava ainda o ferry até à ilha de Penang.


Quando chegámos, toca a procurar algum lugar para ficar e siga no bus gratuito que ia quase até ao hostel que entretanto tínhamos encontrado, ficámos a descansar por algum tempo e saímos mais tarde para jantar no red garden food court (lugar com uma série de restaurantes de diferentes tipos e a bom preço, menos o cervejame).
O hostel não era mau mas o pessoal um pouco antipático, decidimos mudar para um outro numa zona mais perto da little India, mas não tivemos grande sorte, apesar de ser mais barato era mais fraco e a simpatia também não abundava por ali!

Hora de explorar a cidade George Town, que tinha algumas semelhanças com Malaca, também é património mundial e é conhecida pelas pinturas de rua, muitas delas complementadas com objetos, como bicicletas, motas, baloiços, cadeiras e até um cesto de basket, muito engraçado, foi como fazer uma caça ao tesouro para as encontrar.

Passámos na zona dos resorts e praias (Ferringui), que não são nada de especial, pelo caminho parámos numa mesquita que fica em cima da água (foto a cima).
A cidade tem uma boa vibe e uma mistura grande de raças, sendo que a maioria é indiana e chinesa, aliás aqui parece que a comunidade estrangeira é a malaia.
Numa das noites encontrámos uma espécie de supermercado que vendia umas cervejas bem mais baratas do que os outros, ficamos por ali, com mais uma malta que também tinha descoberto onde estava o "ouro".


Já na zona antiga junto à marginal e da câmara municipal, apanhámos um Grab (já que o bus, nunca mais vinha) até ao próximo alojamento, perto do aeroporto e da estação de autocarros, de onde sairíamos para Langkawi dois dias depois. Os dias ali foram passados no relax, a ver se recuperávamos das maleitas. Arranjamos um alojamento a bom preço, num condomínio com piscina, campo de ténis, gym e afins. Tínhamos estado a pagar quase o mesmo, num hotel chulé.

Langkawi


A nossa passagem pela
Malásia
acabou na ilha de
Langkawi
, conhecida por ser um destino de lua de mel e como ponto de ligação para a vizinha Tailândia. Existe barco direto desde
Penang
, nós optámos pelo método mais lento e económico (autocarro+ferry), ficou a metade do preço, para os mais endinheirados também existe ainda a possibilidade do avião.


A ilha tem algumas praias mais ou menos desérticas, sendo a mais conhecida e talvez a menos bonita a de Cenang beach, mas é a que tem mais opções de alojamento e restauração. Foi nesta zona que ficámos hospedados, a primeira noite num quarto sem janela e as restantes quatro noites num quarto tipo bungalow com tv, AC, mini frigorífico e alpendre, por um preço bastante aceitável.

A melhor forma de explorar e conhecer a ilha é de mota ou de carro sendo muito fácil alugar qualquer um dos dois, nós claro que fomos para a mota. Uma das principais atrações da ilha é o Langkawi SkyCab, um teleférico que nos leva até ao cimo da montanha mais alta da ilha. Fizemos esta subida com um casal do Iémen com quem conversámos durante o percurso, ele muito simpático, ela também nos pareceu, apesar de só conseguirmos ver os olhos, era a única parte do corpo visível.
No fim do percurso, existe ainda uma ponte suspensa (Langkawi Sky Bridge), que pode assustar um pouco aqueles que têm medo de alturas.
Na ilha, há também várias tours disponíveis, com visita a ilhas mais isoladas para snorkeling, ver (ou tentar ver) crocodilos, passeios de jetski, helicóptero...quem quiser, é só escolher e tem programas diferentes para vários dias na ilha.
A praia de Tanjung Rhu e a cascata Durian, são outros dos pontos interessantes a visitar.

Não tivemos muita sorte com o tempo, apanhámos nevoeiro, logo as vistas e a ponte não ficaram muito visíveis, mas de vez em quando lá conseguíamos vislumbrar a paisagem. Ainda nessa zona há várias opções para passar o dia, tudo na onda do 3D e 4D, onde se podem tirar algumas fotografias engraçadas.

Como estávamos na época baixa nesta zona, não havia barco direto para Koh Lipe, o nosso destino seguinte (demora apenas 1h), então, tivemos que ir por terra, apanhar 2 barcos e uma carrinha, chegámos 4 horas depois.

Curiosidades:


É muito fácil viajar neste país de autocarro, comboio, avião, ferry e, claro, o grab estão disponíveis e é relativamente barato para nós portugueses.
Não foi dos países onde encontrámos as pessoas mais simpáticas, mas é seguro e até organizado.
É mais limpo do que estávamos a contar, mas também vínhamos da Indonésia.

Só estivemos na parte "continental" do país, uma vez que têm uma grande parte do território e mais selvagem no ilha do Borneo, que dizem ser muito bonito.
Supostamente, a altura em que chove menos é em Julho e Agosto, nós estivemos no mês de Setembro e, apesar do calor, esteve bom tempo na maioria dos dias.

Também comprámos à chegada um cartão de internet, com 10gb e mais alguns gratuitos em determinado horário por 12€/mês.
Gastámos em média 19€ para alojamento e 15€ em refeições(comemos sempre fora, mas nem sempre é lagosta). Não é difícil comer por 2€ se não tiverem problemas em fazer refeições em restaurantes locais, comida ocidental custa de 3€ para cima.

1 litro de gasolina custa 0.50€ e o ordenado mínimo ronda os 250€.





Visto: Validade 90 dias, isento de custos para Portugueses.
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Malásia

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