Cabeçalho

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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

TAILÂNDIA

Sa wat dee! Que é como quem diz, Olá!


Em 2016 viemos à Tailândia, já a pensar nesta viagem e gostámos muito, agora voltámos noutro contexto, mas esperámos gostar como da primeira vez.

Na época alta existe barco direto de Langkawi, onde estávamos, para Koh Lipe demorando 1h30m, mas como só reabre a 16 de Outubro, tivemos que ir até Satun que já é na Tailândia, apanhar uma carrinha até ao porto de Pakbara e dali um barco para Koh Lipe, foram 5h de percurso, finalmente chegámos...e que cor tem a água, é incrível!


Tínhamos lido que era uma das ilhas mais bonitas da zona, até lhe chamam as Maldivas da Tailândia e é realmente bonita.
Talvez por ser época baixa e muitos restaurantes e resorts estarem fechados (que fazem a limpeza da praia em frente ao seu espaço), encontrámos as praias algo sujas com detritos trazidos pelo mar e não só, apesar da água cristalina e a areia branca estarem presentes.

Já o tínhamos feito por nossa iniciativa por algumas vezes, mas desta feita juntámo-nos a um grupo local que faz limpeza nas ilhas em redor todas as segundas feiras. Fomos para uma ilha deserta koh Lek, com apenas duas praias e conseguimos limpar as duas. Éramos 14 pessoas de diferentes nacionalidades e foi impressionante ver a quantidade de lixo recolhida em tão pouco tempo, num local onde não vive ninguém e relativamente pequeno. No final o lixo recolhido, foi para um ponto de triagem, de onde sairá para "terra".

Foi uma gota no oceano, mas muito gratificante para nós, se todos fizermos um bocadinho, talvez as coisas se invertam.

De Koh Lipe, onde voltámos a ser cumprimentados na rua e a sentir o carinho dos locais, chegámos hoje a Koh Lanta, onde vamos ficar por alguns dias, viemos de barco+carrinha, uma vez que também ainda não reabriu a rota de barco, foram mais 6 horitas de viagem!

Estivemos oito dias em Koh Lanta, apesar de só termos "aproveitado" 6 deles. Aproveitamos para ficar num alojamento de 4 estrelas, por menos de 20€. Para festejar o aniversário, fomos a um restaurante supostamente melhor, como estamos na época baixa, só tinha mais uma mesa ocupada e provavelmente pouca rotação na arca. Um de nós comeu algo que lhe fez mal e esteve de molho, adivinhem lá quem foi (primeira vez em quase 4 meses).
Dos principais destinos de praia do sul da Tailândia, Koh Lanta é talvez o mais tranquilo de todos. Esta ilha foi uma das mais afetadas pelo tsunami de 2004, apesar do grande estrago na altura, é um lugar bonito e merece uma visita, para além disso as pessoas são muito simpáticas. As melhores praias estão mais a sul, assim como os melhores alojamentos.

Podes aproveitar para visitar ou até passar uns dias em alguma das ilhas que ficam a sul, valem muito a pena! Destacamos Koh Kradan.

De Koh Lanta apanhámos um ferry que nos levou até Phuket, viemos só confirmar se o excesso de turismo já estragou mais um lugar bonito.

Saímos pelas 7:30 para Phuket, ainda trocámos de ferry em pleno mar, junto às Phi Phi. E ao meio dia, já tínhamos encontrado um lugar para ficar em kata Beach por um valor muito em conta e até tinha PA, pelo caminho já deu para perceber naquilo que o turismo transformou Phuket, a ilha apesar de grande, tem um trânsito intenso, mesmo sendo época baixa, uma vez que tem quase 1 milhão de habitantes.

Durante o resto do dia, estivemos a deambular pela zona de Kata, com os habituais mercados e casas de massagem, lá fomos fazer mais uma.

No segundo dia e já com mota alugada (a mais velhinha da rua) e siga para a estrada, não andámos muito até termos sido mandados parar pela polícia, parava tudo e claro a "estrangeirada" a ser multada por não trazer carta internacional, na sua maioria Russos, não fomos exceção e depois de pagar 13,5€ já podíamos seguir, com o recibo a comprovar.

Depois de termos passado por Patong (talvez a mais conhecida praia de Phuket e a que tem menos interesse para nós), a mota começou a perder potência e até se desligou num dos semáforos…depois de alguma insistência, voltou a pegar mas circulávamos a meio gás, porque a bicha não dava mais, provavelmente alguns detritos no combustível, fomos até à Surin Beach, e regressámos pelo lado da cidade de Phuket, onde parámos para comer, numa zona com várias escolas de Muay thai e ginásios, muito procurados pelos estrangeiros.

Subimos a montanha para ir até um dos pontos mais altos da ilha, onde está o Big Bhuda, lugar muito bonito e dali até à parte mais a sul da ilha, passando pela praia de Nai Harn, que já foi eleita uma das mais bonitas do mundo.


Como já vínhamos com uma ideia um pouco pré-definida, não ficámos mais tempo, mas a parte velha da cidade de Phuket, pelo que vimos já na deslocação para o parque nacional de Khao Sok, merecia pelo menos mais um dia.

Já ouviram falar deste parque? Saímos de Phuket e depois de seis horas em 3 autocarros diferentes, chegámos a um dos lugares mais espectaculares desta viagem.

Para entrar no parque pagámos 8€ cada um e como não estava muita gente, tivemos que alugar um barco só para nós (muito romântico) mas carooooo, para o nosso orçamento! No final valeu por cada euro, apesar das fotos não demonstrarem a imensidão e beleza do lugar, mas fica um cheirinho.

De
Khao Sok
, mais um autocarro e um ferry até Koh Pah Ngan.
Ilha conhecida pela festa da lua cheia, tem muito mais para oferecer, desde praias paradisíacas, retiros de yoga, bonitos miradouros, cascatas, bons locais para mergulho e snorkeling, variados e bons restaurantes, zonas de mais movimento e outras bem mais calmas, uma zona mais hippie com muitas opções de restaurantes vegan, há ali uma maltinha que já não vai a casa há muito tempo.
Foi também aqui, tal com em Bali que vimos muita malta com ligas e feridas, resultado das quedas de mota, alguns exageros e falta de experiência, até por isso o ideal é ter sempre um seguro, não esqueçam este pequeno grande pormenor.

Nós optámos por ficar um pouco mais a norte na zona de Haad Yao, zona mais calma e onde encontrámos dois restaurantes de portugueses, muito bons por sinal, com quem ainda estivemos à conversa por um bom bocado(já não falávamos com tugas desde Timor).

Fizemos o habitual passeio de mota para conhecer a ilha, que é maior do que koh Lanta por exemplo, ainda deu para uns joguinhos de volei de praia e para tirar o sargaço que já se acumula nos ligamentos. Como ainda faltavam uns dias para a tal festa, seguimos para Koh Tao que fica ali a 1h30m de ferry e é a mais pequena das 3 (juntando Koh Samui).

Muita malta vem para a zona, porque é uma das zonas mais baratas do mundo para tirar o curso de mergulho, nós ficámos por 3 dias, em 1 deles para além do habitual snorkeling com peixes bastante coloridos e até uma tartaruga, fomos à ilha de Koh Nangyuan, privada e onde temos que pagar para entrar, a vista do miradouro é qualquer coisa, ora vejam.


Agora já a caminho da capital Banguecoque, temos 3,5 horas de ferry, 3 de descanso e mais 9 horas de autocarro...vida dura! FIcaremos apenas por um noite, o destino é o Laos.

Fim da primeira passagem pela Tailândia, que foi o primeiro país que visitámos na Ásia(2016) e não há amor como o primeiro.

Este mês foi dedicado ao sul do país, na sua maioria às ilhas que são uma das imagens de marca do país, mas que tem muito mais para oferecer do que ilhas e praias bonitas, como por exemplo o parque nacional de Khao Sok também no sul.


2ª vez, nesta viagem.


Chegámos a Chiang khong, vindos do Laos, já era noite e acabámos por pernoitar lá, não sem antes jantarmos com uma malta que vinha no barco e também ia para Chiang Rai.

Já de manhã fomos até á "estação" de autocarros local, para mais hora e meia de autocarro em direção ao próximo destino Chiang Rai, mais conhecido pelo seu templo branco, que trás muita gente da vizinha Chiang Mai.


A cidade não é nada de espantar, mas vimos ali dos templos mais bonitos até agora, alguns fora do centro. O tal mais famoso, que gostámos, mas onde estava tanta gente que perdeu um pouco do interesse para nós. Destacar o Estado Rong Seur Ten(Azul), o museu Bandaam(templo negro) e um complexo de templos onde tem um buda gigante (Gudinesstatyn) , onde a maioria dos visitantes eram tailandeses.



O fator dinheiro está presente em todos os templos e lugares de culto budista, não sendo diferente de outras religiões que conhecemos. Às vezes existem tantas caixas e cofres para donativos como estátuas de Budas ou de Monges e olhem que há muitas. Assim como uma espécie de árvores das patacas, não sabemos se era bem isto que Buda queria para a religião que criou.

No centro de Chiang Rai tem um mercado noturno todos os dias, onde se pode comer bem e a bom preço, normalmente com música ao vivo. Ali perto é a estação de autocarros de onde saímos para Chiang Mai a capital cultural do norte.

Chiang Mai é a segunda maior cidade da Tailândia e isso nota-se logo na chegada, o trânsito constante e confusão por todo o lado, algo a que já não estávamos habituados. Ficámos 3 dias e fugimos para Pai, uma vila meio hippie num vale com excelentes paisagens e bem mais tranquila, apesar de ter já bastantes turistas. De CM são 130km com muitas curvas, foi muito bom fazer este percurso de mota, não sem antes sermos apanhados novamente numa operação stop e mais uma multa por falta de carta internacional.

Quem é bom a enjoar, não terá grande dificuldade neste percurso. Três dias depois regressámos a CM, onde estivemos até ao dia 23, para assistir ao festival Loy Khrathong(festival das lanternas).


No último dia ainda tivemos oportunidade de estar com alguns portugueses que também estavam em viagem, para além de um casal de Guimarães que gozava as suas férias, estivemos com os And Now The World, que se despediram dos seus empregos para viajar há pouco mais de 1 mês e os , que têm feito os últimos 6 meses desde Budapeste até aqui, passando diversos países, entre os quais alguns menos comuns como Paquistão e Bangladesh. Ainda estivemos com o António do
55 Secrets
e a Marina The Portuguese Fox nómadas digitais que estão neste momento a morar em CM.
Como estava mesmo bastante gente optámos por sair e assistir ao 2° dia do festival que se realiza um pouco por toda a Tailândia em Sukhotai a seis horas de distância, mais para sul.

Seis horitas volvidas e estávamos em Sukhothai, arranjámos um alojamento ali ao lado do terminal de autocarros que fica na cidade nova, pousámos a tralha, alugámos uma mota e antes do por do sol, já estávamos a caminho da zona antiga que fica a 10km dali. Poucos turistas e muitos Tailandeses, marcavam presença na festa que se realizava dentro da "muralha" em forma de quadrado, mesmo ali junto às ruinas que são património mundial da Unesco, nesta zona que foi a primeira capital do reino de Sião, onde nasceu a língua e a arquitectura tailandesa.

Foi um espetáculo mágico, impressionante como em algo tão bonito, eram muito poucos os turistas, estavam claramente todos em Chiang Mai.

No dia seguinte voltámos para ver com a luz do dia. Ainda havia tempo e tínhamos visto um outro complexo a 60km...siga para o Si Satchanalai Historical Park! Planície e retas sem fim, com os campos de arroz e trigo de fundo. E se em Sukhotai não tínhamos pago nada, neste não tivemos hipótese e foram 3€ a cada um, mais o aluguer da bicicleta tandem, ficou cara a brincadeira. 

Mas valeu a pena, estava com pouca gente e muito bem tratado, gostámos! Hora de voltar e chegámos já ao anoitecer ao alojamento

O autocarro saiu cedo no dia seguinte até a Mae Sot, junto da fronteira, mas ainda tivemos que apanhar um tuktuk por mais uns 5km. Depois de carimbado o passaporte, atravessámos a ponte da amizade que liga a Tailândia à Birmânia e foi muito duro ver 4 ou 5 mães ali deitadas com os filhos a mendigar por comida, demos o que tínhamos comprado para o almoço, não percebemos muito bem o que faziam ali, uma vez que é terra de ninguém.


3ª vez 😊

Mais uma vez regressámos à Tailândia, mas desta vez para trabalhar, estivemos a fazer de guias dos pais/sogros.
Deu para matar saudades e pôr a conversa em dia enquanto mostrávamos a louca Banguecoque, a cidade histórica de Ayutthaya, que ainda não conhecíamos, ou entre uns mergulhos na zona de Krabi, com umas viagens de comboio noturno pelo meio que eles não esquecerão.

Serviu também para perceberem um pouco melhor a nossa forma de viajar e como se pode viajar mais com menos.

Neste momento, já vão a caminho de Portugal, obrigado pela visita.

Foram 3 as passagens pela Tailândia, num total de 2 meses. Da primeira vez, entrámos pela Malásia, para Koh Lipe e passámos ainda por koh kradan, koh lanta, Phuket, Khao Sok, koh Phagnan, Koh Tao e, finalmente, Banguecoque até sairmos para o Laos de comboio por Nong khai. Reentrámos por Chiang Khong, seguimos para Chiang Rai e Chiang Mai, descemos para Sukhotai e dali até à Mae Sot junto do Myanmar.

Já da última vez, entrámos por Poipet, na fronteira com o Camboja, até Banguecoque, visitámos Ayuttaya e fomos até ao Sul para mostrar as praias e ilhas ao largo de Krabi e Phi Phi, num registo um pouco diferente, por estarmos acompanhados desde Banguecoque.


A Tailândia é o país mais turístico desta zona, e não é por acaso, tem muita coisa a seu favor e tudo está facilitado para quem quer percorrer o país. Torna-se por vezes difícil fugir a isso, mas lá fomos conseguindo na maioria das vezes. O problema aqui é como em muitos lugares onde o turismo é exagerado e sem grande controlo. Faz com que muitos lugares se transformem num autêntico circo, sem qualquer tipo de fiscalização e apesar de haver algumas medidas já tomadas para controlar um pouco isso, como as taxas aplicadas em todos os parques nacionais (ilhas incluídas), está a ser difícil contornar algumas coisas.







Algumas dicas:


A Thai é um dos destinos mais procurados do mundo, logo tudo é relativamente fácil, seja para trocar dinheiro, levantar no ATM(cobram por levantamento), arranjar hotel/restaurante ou transporte, clínicas e farmácias é à escolha do freguês.
Não podem deixar de fazer uma ou mais massagens é barato e sabe muito bem.
Achamos que está um pouco mais cara do que há 2 anos, ou então somos nós que estamos com o orçamento mais reduzido.

Aqui trazer dinheiro é a decisão mais acertada a fazer, aliás, como na grande maioria dos países onde estivemos, é sempre bom ter mais do que uma opção.
Nos ATM cobram o equivalente a 6€ por levantamento, mais as taxas que o vosso banco vos poderá cobrar, o ideal é um Revolut, para fazer os pagamentos onde é possível ou melhor ainda, levar dinheiro e trocar lá.

Os cartões de Internet podem se adquiridos em muitos lugares, mas a melhor preço são nas empresas de telecomunicações, 4€ ilimitado para 30 dias, no 7eleven é mais do triplo.
Para além dos habituais autocarros (mais em conta), o comboio cobre uma grande parte do território e poderá ser uma boa opção.

Os voos para Banguecoque, costumam ser os mais em conta para a zona, podem ver aqui. Se forem por um período curto de tempo, tentem comprar o voo de regresso de outra zona, sempre poupam uma deslocação.
A comida é bastante boa, pelo menos para nós, não deixem de provar o Pad Thai, Tom Yum, arroz frito com ananás e os curry's.


Visto: Portugueses têm 30 dias de isenção, mas entrando por terra só se tem autorização para o fazer por 2 vezes no mesmo ano civil e por apenas 15 dias.

Mais info aqui.


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