Chegámos às Filipinas, o 12° país desta viagem.
Como seria só uma noite, ficámos alojados no sitio mais barato que nos apareceu, era uma espécie de motel, por fora não estava muito mal, mas como se paga primeiro, o interior só vimos depois e dizia que não era reembolsável, fácil de perceber o motivo. Mudámos no dia seguinte, para um praticamente pelo mesmo preço e com um ambiente bem familiar, em que até jantar e karaoke tivemos com os proprietários.
Ficando junto ao mar, ainda demos um salto á praia da zona, mas foi uma das mais sujas que tínhamos visto até ali. Pouco depois fomos engolidos por muitos miúdos e alguns pais que estavam curiosos para saber o que estávamos ali a fazer.
Finalmente chegou o dia e bem cedo saímos para Coron, num ferry com beliches e tudo, mais 7 horas e chegámos, tínhamos lido alguns relatos não muito bons sobre a travessia, mas até correu bem.
A cidadezinha de Coron, não é definitivamente bonita, nem bem organizada, a beleza está mesmo em tudo o que a rodeia. E beleza talvez seja um adjetivo demasiado "soft" para descrever, alguns dos locais são mesmo o paraíso. Águas cristalinas, escarpas, corais, praias desertas e muitas ilhas. Aquele lugar que nos imaginámos a viver quando formos velhinhos ou então já.
Ficámos ali quatro dias e fizemos dois dos passeios de barco, um deles o Escape, com a Joana que vive na Austrália e a sua família, que conhecemos em Coron, mas com quem já vínhamos falando pelo insta, até umas ilhas que ficam a 1:30h desde Coron, achámos mesmo muito bonito e com pouca gente. Já nos tinham dito que esta zona das Filipinas é do mais bonito que há, mas não estávamos á espera daquilo que vimos.
O segundo passeio, foi o "super ultimate", um pouco mais movimentado mas mesmo assim tranquilo, este é mais para snorkeling e visita a algumas lagoas junto às escarpas da ilha de Coron, acompanhados de uns belos passeios de kayak. Muito bons são também os almoços servidos, neste em particular o capitão escolheu um ilhéu com uma praia deserta só para nós, inesquecível.

Os pontos de interesse são muitos e a maioria apenas acessível de barco. Fizemos apenas um dos passeios, que incluía entre outras, a visita à Big Lagoon, uma das imagens de marca de El Nido. Infelizmente não há praticamente registos, porque alguém decidiu mergulhar com o telefone, numa daquelas bolsinhas que supostamente são á prova de água. Escusado será dizer que, mil e uma mesinhas depois o resultado foi o mesmo, telefone para o lixo, infelizmente não tínhamos o seguro.
Estivemos também em Port Barton que fica a 4h de carrinha, sempre a fundo, desde El Nido. É uma pequena povoação junto ao mar, onde a maioria das estradas são em terra batida, os multibancos ainda não chegaram e nem sempre há internet. Em contrapartida não faltam alojamentos e restaurantes na sua maioria de expatriados, o que retirou um pouco a originalidade do local.
Num dos dias alugámos uma mota e, percorremos as estradas esburacadas, que mais pareciam de uma prova de enduro, em busca das praias desertas das redondezas. A missão foi bem sucedida, estivemos em algumas dignas de capa de revista, onde não faltava a areia branca, a água azul bem quentinha e ainda as palmeiras de fundo, ora vejam.
Uns dias mais tarde apanhámos um voo desde Puerto Princesa até Cebu e dali um ferry até Bohol.
Conhecida como a ilha dos társios e das montanhas de chocolate, Bohol tem muito para oferecer. Por norma, não costumamos visitar "santuários" de animais, mas estes pequenos primatas que só vivem ali e na Indonésia não são fáceis de encontrar de outra forma. São tão pequeninos, medem cerca de 15cm, mas têm uma cauda que pode chegar aos 25cm. São extremamente sensíveis, dizem que se entrarem em stress, começam a bater com a cabeça nas árvores até se suicidarem. A visita tem que ser feita em silêncio e as fotos tiradas sem flash. Ficámos encantados com os bichinhos!
Outra das atrações de Bohol são as Montanhas de Chocolate. São centenas de pequenas montanhas, que ainda não se sabe muito bem como ali foram parar, e que na época seca ficam castanhas como o chocolate.
Durante o percurso, ainda fomos convidados por uma família a entrar na sua quinta para beber uns cocos acabados de apanhar e ver os animais que lá tinham.
No dia seguinte, o plano era então visitar a Apo Island, mas a manhã revelou-se muito cinzenta, acabando por chover, ou seja, o plano saiu furado e molhado. Assim, resolvemos que o melhor era seguir caminho, desta vez para Moalboal.
Mais uma viagem de barco, mas esta foi bem mais tranquila e só demorou 25 minutos, ufa! Do porto ainda tivemos que apanhar um autocarro até Moalboal.
Esta pequena vila, é um dos locais onde o pessoal se hospeda para poder visitar uma das cascatas mais conhecidas das Filipinas, as Kawasan, que cor é aquela. Infelizmente a coluna não estava em grandes condições para usufruir da principal atividade na zona, o canyoing.
Outra atração são os Picos Osmena, muitas montanhas juntas e com uma vista muito bonita, foi precisamente quando regressávamos á vila, que entrámos num suposto atalho, indicado por alguns locais, que se revelou um verdadeiro desafio. A quantidade de pedra e a forte inclinação dificultou bastante a tarefa, mas por pouco tínhamos passado sem cair, algo que acabou por acontecer, felizmente sem consequências.
É ainda conhecida pelos cardumes de sardinhas que é possível ver a poucos metros da praia. São milhares e milhares de sardinhas, o que dá um efeito muito engraçado quando somos rodeados por elas (infelizmente não conseguimos tirar fotos debaixo de água).
As praias são praticamente inexistentes na zona de Moalboal. A vila é basicamente uma rua, cheia de buracos, com muitos centros de mergulhos, alguns restaurantes (tanto de locais como de expatriados), mas uma zona que até se revelou bem relaxante, daí termos lá passado quase uma semana.
Dali seguimos para o último poiso nas Filipinas, Bantayan, e foi lá que passámos a nossa última semana nas Filipinas, escolhemos a zona de Santa Fé, onde tem as melhores praias, uma vez que as outras estão bastante sujas, o que nem é muito normal por estas bandas, mesmo assim todos os dias era uma saca de lixo apanhado.
Não é a ilha mais espetacular das Filipinas, mas gostámos, não tem muita gente e estávamos a precisar de uma "pausa" para recarregar e preparar o que vinha a seguir.
Foi interessante de ver e já não era a primeira vez, que os filipinos adoram usufruir daquilo que de melhor o país tem para lhes oferecer e que ainda são muitos com capacidade para isso.
Acabámos por sair das Filipinas pelo aeroporto de Cebu rumo a Taiwan, onde se paga uma taxa extra, para ajudar a pagar as renovações. Para compensar e como o voo era bem cedo, aproveitámos o fantástico chão do aeroporto para passar a noite.
Curiosidades e dicas:

Ferry SJ para Coron (900 pesos - 15€, com refeição)
Passeios em Coron, com todas as taxas e refeição incluída.
Escape 1300 pesos(22€)
S. Ultimate 1400 pesos(24€)
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