Cabeçalho

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segunda-feira, 1 de abril de 2019

FILIPINAS

Chegámos às Filipinas, o 12° país desta viagem. 


Para além do trânsito louco da sua capital, Manila é gigante, dizem que tem 12 milhões de habitantes. A primeira impressão com que ficámos é que este povo é extremamente educado e muita gente fala inglês, seja qual for a idade, às vezes até os cães parecem perceber inglês. A fama da cidade não é muito boa, por ser muito perigosa, mas não tivemos qualquer problema.


Manila não é propriamente uma cidade com muitos pontos de interesse, mas como o autocarro para Banaue era durante a noite, ainda deu para dar um salto à zona antiga da cidade (Intramuros). A sensação que dá, é que estamos na parte espanhola da América Latina mas, na realidade, eles têm apenas umas 300 palavras espanholas que misturam com outras inglesas, uma vez que os EUA também por cá estiveram. Aliás, a influência americana está bem presente, em especial nos gostos musicais e nas comidas - existem restaurantes de fast food em tudo o que é lugar.

Depois de 9h de viagem, chegámos a Banaue. À entrada da vila, temos que fazer um registo e pagar uma taxa de 50 pesos.

Banaue é conhecida pelos seus terraços de arroz que figuram em várias zonas da região e que são Património Mundial. Muitos dos visitantes fazem trekkings na zona, uma vez que muitas das áreas só são acessíveis dessa forma. A altura em que lá estivemos não foi a melhor porque os "terraços" estavam inundados, tirando um pouco da espetacularidade que lhes é característica, mas não deixou de ser impressionante.

Ficamos alojados bem no centro numa pequena guest house com um vista bem top para o vale, ficámos ali duas noites.
Logo bem cedo, saem carrinhas que ligam Banaue a Pondoc por e dali se apanha um Jeepny para Sagada que era o nosso destino. O percurso é de grande beleza e vale bem o bilhete, não é tão agradável para quem tem problemas de estômago, uma vez que as curvas são mais que muitas, num serpentear constante nas montanhas.


Sagada é uma aldeia com a peculiar tradição ancestral de colocar os caixões de alguns dos seus defuntos suspensos em escarpas. Diz a lenda que será mais fácil a libertação da alma se estiverem mais altos. Existem também várias cavernas na região, para quem se quiser aventurar. Para um povoado relativamente pequeno, são vários os restaurantes e alojamentos disponíveis na zona, fruto do muito turismo, até de Filipinos.

Desde Sagada, foram 4 transportes diferentes até Vigan, quase sem espera entre eles, pareciam estar combinadinhos, mesmo assim foram quase 7 horas de viagem pelas serras do norte de Luzon até esta cidade com muitos traços do colonialismo espanhol. Foi considerada uma das cidades maravilha em 2014, logo e é ainda PM da UNESCO.

Fomos muito bem recebidos, com sorrisos constantes, e vários "Bem Vindos à nossa cidade". É um destino popular entre os Filipinos, mas estrangeiros eram muito poucos. Aproveitamos para desacelerar um pouco e usufruir do ambiente e alguns bons restaurantes que a cidade tem para oferecer.


A missão seguinte era chegar a Puerto Galera, já na ilha de Mindoro e o objetivo foi conseguido em 12 horas, 2 autocarros e 1 ferry depois. A paragem para mudança de autocarro foi em Manila e o relógio já marcava 3 da manhã, nessa mudança de autocarro e durante o percurso a pé entre uma empresa e outra, foi bastante duro ver a quantidade de gente a dormir nos passeios, muitas delas ainda na idade de brincarem com barbies ou carrinhos! Algo que muito raramente tínhamos visto até ali, mesmo em países com mais dificuldades.
Já durante a primeira vez na cidade, nos tínhamos apercebido, que muitos miúdos não tinham uma casa, quando vimos a usarem uma mangueira para fazerem a sua higiene, assim meios ás escondidas, num posto de combustível.

Durante a estadia em Puerto Galera, aproveitámos para estender o visto por mais 30 dias, numa cidade ali perto, era algo que já tínhamos programado, até porque o visto inicial só dava para 21 dias. Pagámos 53€ pelo visto expresso, depois de termos ido acordar os funcionários, que estavam na sua sesta. A zona é bonita e aproveitamos para fazer uns belos passeios de mota, sempre com paragens para apreciar a paisagem.

Depois de algum estudo sobre qual seria a melhor forma de chegar à ilha de Coron, e uma visita ao posto de turismo de Puerto Galera (onde literalmente acordámos as 4 pessoas que lá estavam a "trabalhar"), as informações sobre o barco que faz a ligação entre San José (no sul da Ilha de Mindoro) a Coron eram bastante contraditórias, mas lá fomos durante 7 horas até San José em 3 transportes diferentes, a ideia seria passar uma noite e seguir para Coron no dia seguinte, porque supostamente havia barco. Mas não, o barco tinha sido nesse dia...o próximo só 3 dias depois! Tanto estudo para nada, acabou por nos estragar um pouco os planos, ainda por cimas não há muito para fazer em SJ, mas estávamos presos ali e só nos restou esperar e dizer olá a todos os que por foram cruzando por nós, não é uma zona muito turística e isso logo se notou nos preços praticados, bem mais acessíveis.

Como seria só uma noite, ficámos alojados no sitio mais barato que nos apareceu, era uma espécie de motel, por fora não estava muito mal, mas como se paga primeiro, o interior só vimos depois e dizia que não era reembolsável, fácil de perceber o motivo. Mudámos no dia seguinte, para um praticamente pelo mesmo preço e com um ambiente bem familiar, em que até jantar e karaoke tivemos com os proprietários.

Ficando junto ao mar, ainda demos um salto á praia da zona, mas foi uma das mais sujas que tínhamos visto até ali. Pouco depois fomos engolidos por muitos miúdos e alguns pais que estavam curiosos para saber o que estávamos ali a fazer.

Finalmente chegou o dia e bem cedo saímos para Coron, num ferry com beliches e tudo, mais 7 horas e chegámos, tínhamos lido alguns relatos não muito bons sobre a travessia, mas até correu bem.


A cidadezinha de Coron, não é definitivamente bonita, nem bem organizada, a beleza está mesmo em tudo o que a rodeia. E beleza talvez seja um adjetivo demasiado "soft" para descrever, alguns dos locais são mesmo o paraíso. Águas cristalinas, escarpas, corais, praias desertas e muitas ilhas. Aquele lugar que nos imaginámos a viver quando formos velhinhos ou então já.

Ficámos ali quatro dias e fizemos dois dos passeios de barco, um deles o Escape, com a Joana que vive na Austrália e a sua família, que conhecemos em Coron, mas com quem já vínhamos falando pelo insta, até umas ilhas que ficam a 1:30h desde Coron, achámos mesmo muito bonito e com pouca gente. Já nos tinham dito que esta zona das Filipinas é do mais bonito que há, mas não estávamos á espera daquilo que vimos.

O segundo passeio, foi o "super ultimate", um pouco mais movimentado mas mesmo assim tranquilo, este é mais para snorkeling e visita a algumas lagoas junto às escarpas da ilha de Coron, acompanhados de uns belos passeios de kayak. Muito bons são também os almoços servidos, neste em particular o capitão escolheu um ilhéu com uma praia deserta só para nós, inesquecível.


Em conversa com o pessoal do staff, disseram que apesar de estarmos a ver tudo bem limpo e sem grande lixo, o cenário há uns 2 meses era bem diferente. Os tufões que passam na zona a cada ano, deixam um rasto de destruição e lixo incrível, são depois estas empresas com a ajuda do governo local, que tratam da limpeza do parque natural. Aproveitámos para os felicitar por isso. Seria muito triste ver um paraíso como aquele destruído.


Depois de Coron, o nível estava bem alto, mas El Nido não ficou atrás. Fizemos o percurso num dos ferry's diários, depois de 4 horas chegámos a El Nido na ilha de Palawan. Esta região é uma das que mais está empenhada na limpeza, redução de plástico e conservação da natureza. São já muitas as medidas tomadas e já se tornaram um exemplo a seguir.

Os pontos de interesse são muitos e a maioria apenas acessível de barco. Fizemos apenas um dos passeios, que incluía entre outras, a visita à Big Lagoon, uma das imagens de marca de El Nido. Infelizmente não há praticamente registos, porque alguém decidiu mergulhar com o telefone, numa daquelas bolsinhas que supostamente são á prova de água. Escusado será dizer que, mil e uma mesinhas depois o resultado foi o mesmo, telefone para o lixo, infelizmente não tínhamos o seguro da Iati.

Estivemos também em Port Barton que fica a 4h de carrinha, sempre a fundo, desde El Nido. É uma pequena povoação junto ao mar, onde a maioria das estradas são em terra batida, os multibancos ainda não chegaram e nem sempre há internet. Em contrapartida não faltam alojamentos e restaurantes na sua maioria de expatriados, o que retirou um pouco a originalidade do local.

Num dos dias alugámos uma mota e, percorremos as estradas esburacadas, que mais pareciam de uma prova de enduro, em busca das praias desertas das redondezas. A missão foi bem sucedida, estivemos em algumas dignas de capa de revista, onde não faltava a areia branca, a água azul bem quentinha e ainda as palmeiras de fundo, ora vejam.

Uns dias mais tarde apanhámos um voo desde Puerto Princesa até Cebu e dali um ferry até Bohol.

Conhecida como a ilha dos társios e das montanhas de chocolate, Bohol tem muito para oferecer. Por norma, não costumamos visitar "santuários" de animais, mas estes pequenos primatas que só vivem ali e na Indonésia não são fáceis de encontrar de outra forma. São tão pequeninos, medem cerca de 15cm, mas têm uma cauda que pode chegar aos 25cm. São extremamente sensíveis, dizem que se entrarem em stress, começam a bater com a cabeça nas árvores até se suicidarem. A visita tem que ser feita em silêncio e as fotos tiradas sem flash. Ficámos encantados com os bichinhos!

Outra das atrações de Bohol são as Montanhas de Chocolate. São centenas de pequenas montanhas, que ainda não se sabe muito bem como ali foram parar, e que na época seca ficam castanhas como o chocolate.

Em Bohol encontrámos ainda mais praias de perder de vista e um dos sítios para juntar à lista: eu podia viver aqui. Dali seguimos para outra ilha, Siquijor, conhecida como ilha do fogo, por causa do pôr do sol bem vermelho. É também conhecida como a ilha mística, dizem eles que há algumas "bruxas" na ilha.

Pudemos comprovar esta versão na guesthouse onde ficámos, uma casa bem grande fora da zona turística, mas com uma praia praticamente privada, que encontramos um pouco ao acaso. Numa das noites, na praia mesmo em frente à casa, a senhora contou-nos algumas das histórias da ilha, desde gnomos, a barcos que desapareceram sem deixar rasto, a poções de amor ou de ódio e ainda a pessoas com o poder da cura. Existe um festival todos os anos, em Abril, que atrai milhares de pessoas que buscam a cura para os seus males. Também nessa guesthouse conhecemos uma senhora alemã, que também gosta deste tipo de coisas, e até nos leu as cartas, mas o que nos disse ficará só para nós.


A ligação de barco até Dumaguete é relativamente curta, mas foi dos piores percursos de barco que já fizemos. Uma tempestade que se aproximava, combinada com um mar agitado, um barco relativamente pequeno e pouco estável, resultou numa viagem de pânico para muitos dos passageiros, o facto de estar a entrar agua pelas janelas também não nos deixou muito tranquilos. Os saltos constantes em que quase batíamos com a cabeça no teto, não ajudavam em nada.

Dumaguette é um dos pontos de partida para visitar a Apo Island, conhecida pela diversidade de peixes e corais, bem como pela possibilidade de encontrar muito facilmente tartarugas. Antes da tentativa de ir a Apo, e para variar, alugámos mais uma motoreta para dar uma volta por alguns lugares da ilha. Um desses lugares tem algumas cascatas, uma delas com águas quentes, resultado da quantidade de enxofre que abunda nesta zona. A quantidade é tal que se vêem os gases a saírem das pedras, mesmo ali na berma da estrada, existe até uma estação geotérmica, sendo o único senão o cheiro intenso.

Durante o percurso, ainda fomos convidados por uma família a entrar na sua quinta para beber uns cocos acabados de apanhar e ver os animais que lá tinham.

No dia seguinte, o plano era então visitar a Apo Island, mas a manhã revelou-se muito cinzenta, acabando por chover, ou seja, o plano saiu furado e molhado. Assim, resolvemos que o melhor era seguir caminho, desta vez para Moalboal.


Mais uma viagem de barco, mas esta foi bem mais tranquila e só demorou 25 minutos, ufa! Do porto ainda tivemos que apanhar um autocarro até Moalboal.

Esta pequena vila, é um dos locais onde o pessoal se hospeda para poder visitar uma das cascatas mais conhecidas das Filipinas, as Kawasan, que cor é aquela. Infelizmente a coluna não estava em grandes condições para usufruir da principal atividade na zona, o canyoing.

Outra atração são os Picos Osmena, muitas montanhas juntas e com uma vista muito bonita, foi precisamente quando regressávamos á vila, que entrámos num suposto atalho, indicado por alguns locais, que se revelou um verdadeiro desafio. A quantidade de pedra e a forte inclinação dificultou bastante a tarefa, mas por pouco tínhamos passado sem cair, algo que acabou por acontecer, felizmente sem consequências.

É ainda conhecida pelos cardumes de sardinhas que é possível ver a poucos metros da praia. São milhares e milhares de sardinhas, o que dá um efeito muito engraçado quando somos rodeados por elas (infelizmente não conseguimos tirar fotos debaixo de água).

As praias são praticamente inexistentes na zona de Moalboal. A vila é basicamente uma rua, cheia de buracos, com muitos centros de mergulhos, alguns restaurantes (tanto de locais como de expatriados), mas uma zona que até se revelou bem relaxante, daí termos lá passado quase uma semana.


Dali seguimos para o último poiso nas Filipinas, Bantayan, e foi lá que passámos a nossa última semana nas Filipinas, escolhemos a zona de Santa Fé, onde tem as melhores praias, uma vez que as outras estão bastante sujas, o que nem é muito normal por estas bandas, mesmo assim todos os dias era uma saca de lixo apanhado.

Não é a ilha mais espetacular das Filipinas, mas gostámos, não tem muita gente e estávamos a precisar de uma "pausa" para recarregar e preparar o que vinha a seguir.

Foi interessante de ver e já não era a primeira vez, que os filipinos adoram usufruir daquilo que de melhor o país tem para lhes oferecer e que ainda são muitos com capacidade para isso.

Acabámos por sair das Filipinas pelo aeroporto de Cebu rumo a Taiwan, onde se paga uma taxa extra, para ajudar a pagar as renovações. Para compensar e como o voo era bem cedo, aproveitámos o fantástico chão do aeroporto para passar a noite.



Curiosidades e dicas:


Talvez o país mais bonito onde estivemos até agora, para nós, claro!

Praticamente toda a gente fala inglês, menus de restaurantes mesmo locais em inglês até mesmo a sinalização das estradas ou avisos do estado.

Manila - Banaue, fizemos num autocarro noturno e pagámos 540 pesos (9€).

Jeepneys, as camionetas lá do sítio e as chamadas bycicles, que não são mais do que motas com um sidecar, são os transportes mais usados para pequenas e médias distâncias pelos Filipinos, muitas das vezes os preços são tabelados.

Não têm por hábito cobrar mais, pelo transporte ou até comida aos estrangeiros, mas perguntem a locais antes para verem se é o valor habitual.

Existem taxinhas em quase todos os pontos de embarque ou desembarque, o máximo que pagamos foi 1 euro o mínimo 10 cêntimos. No aeroporto de Cebu, foram 15€(para o voo internacional), mas compensa mais do que ir a Manila.

Existe uma taxa cobrada pelos ATM, as melhores taxas de câmbio estão nos aeroportos, principalmente no de Manila. Usamos várias vezes o nosso cartão Revolut.

As comunicações nas Filipinas, principalmente nos locais um pouco mais remotos, nem sempre são fáceis, há que ter isso em conta.

Muito simpáticos e para não variar, quanto menos turístico é o lugar, mais simpáticos são.

Um pouco mais caro do que os outros países da zona, mas em alguns sítios consegue-se preços idênticos, o alojamento é que não tem os mesmos padrões e a comida será mais tipo fastfood, muitos dos alojamentos não estão nas plataformas comuns, pelo que o ideal será pesquisar também no Google Maps.

Mesmo as distâncias relativamente pequenas demoram bastante a percorrer, em muitos casos são necessários barcos para chegar aos sítios o que também faz encarecer um pouco.

Apesar de muita gente viver com dificuldades financeiras, existe uma preocupação ambiental grande, comparando com os outros países da zona, são cobradas taxas para o ambiente em quase todas as entradas, sejam de pequenas aldeias/vilas mais turísticas ou ilhas. São também um dos países a nível mundial que mais sofre com as alterações climáticas.

São desaconselhadas visitas, para a zona de Mindanao.
Melhor altura para visitar, será de Dezembro a Maio ou Junho, mas depende da zona.

Chegámos a Manila num voo vindo da Tailândia, da ilha de Luzon, seguimos para Mindoro, Coron e Palawan, dali voamos para Cebu(cidade), de onde seguimos para Bohol, Siquijor, Negros, novamente Cebu(ilha) e por fim Bantayan, saímos por Cebu para Taiwan, num dos voos mais baratos para sair das Filipinas.

Este percurso fizemos em 45 dias.


Preços por pessoa Coron

Ferry SJ para Coron (900 pesos - 15€, com refeição)

Passeios em Coron, com todas as taxas e refeição incluída.

Escape 1300 pesos(22€)

S. Ultimate 1400 pesos(24€)




Visto, é gratuito para 30 dias e é feito à chegada. A extensão para 59 dias, pode ser feita num dos vários postos de emigração espalhados pelo país e tem um custo de 45€ ou 53€ para expresso. Têm que ter voo de saída comprado para a entrada do avião, senão ficam em terra.
Mais info aqui.

Filipinas

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