Existem sempre expectativas de como será determinado país, é inevitável, na Coreia do Sul não foi diferente, imaginávamos um mini Japão.
A verdade é que não...a limpeza não é a mesma, tudo é mais barulhento e não é tudo perfeito, o vício dos telemóveis é global e aqui na terra deles não é diferente.
Mas, as abordagens para saberem de onde éramos, voltaram a acontecer. Nos alojamentos a simpatia foi a mesma e os preços mais baixos, o custo de vida é um pouco mais baixo do que o Japonês.
Gostam de farra e de moda, estes são os reis da coisa, com aqueles chinelos da supreme vermelhos e meia branca partem tudo.
Busan foi a nossa primeira paragem, depois de termos aterrado num voo de baixo custo que nos deixou na cidade vizinha de Daegu de onde apanhámos um comboio que em pouco mais de uma hora nos levou ao destino.
Ficámos 5 dias na segunda maior cidade do país, um pouco mais do que o suposto, com dois dias passados na cama a tentar que a "pedra" nos rins que já atormentava desde as Filipinas, que fez com que tivesse de ir ao hospital em Taiwan, saísse finalmente. Desta vez a coisa foi um pouco mais complicada, estávamos a caminho do ferry que nos levaria até á ilha de Jeju, bem famosa por aquelas bandas, quando o Nuno começa a sentir dores muito fortes num dos rins.
Os nossos anti inflamatórios tinham acabado e na Coreia do Sul não os vendem sem receita médica nas farmácias, voltamos porque as dores eram cada vez maiores, pedimos ajuda ao dono do AL onde tínhamos ficado, que mesmo sem falar inglês, valeu o google tradutor, foi com a Lili a uma loja onde vendem uns produtos naturais, depois de uma noite com febre e de mil idas ao wc, resultando ou não, no dia seguinte estava pronto, para seguir caminho, parecia que não tinha acontecido nada, por uns tempos não devia dar mais chatice.
Por este tipo de episódios aleatórios que achámos importante um seguro, principalmente nestes países, onde o custo de vida e os serviços médicos são mais caros.
Jeju ficou por visitar e ficámos por ali, o ponto alto foi mesmo a visita à Gamcheon community village, uma espécie de favela, mas da moda, em 2009 decidiram encher de cor as paredes e telhados das casas, daquela antiga "favela" e hoje é talvez a maior atração da cidade.

A zona antiga da cidade é bonita e agradável de visitar, assim como os jardins, onde estão as tumbas de alguns dos antigos imperadores no território.
O lado Este do país não é tão bem servido de ferrovia como o Oeste, então a solução é o transporte de autocarro, dos melhores que já vimos até ao momento, foi desta forma que seguimos até Sokcho, cidade de praia e de bom peixe, mas o que nos levou lá foi o parque nacional de Seoraksan, pelo menos um dia ali é recomendável. São muitos os Coreanos na zona, já que adoram trekkings e usar equipamento desportivo.
Há pelo menos um autocarro a fazer o percurso desde o centro da cidade até à entrada do parque. Uma bela caminhada que fizemos, cascatas, pontes suspensas e umas vistas incríveis dos miradouros, a fazer lembrar um pouco o Gerês, algum cansaço no final, mas um dia muito bem passado.
Em Sockho ficamos num dos AL mais curiosos até agora, isto porque no mesmo espaço ficava uma igreja e uma organização humanitária, para onde iam as receitas do alojamento.

A paragem final foi em Seoul, a capital, como não podia deixar de ser, é gigante, com os seus 10 milhões de habitantes.
Ficamos num dos bairros mais badalados da cidade, o Itaewon, é uma zona multi cultural para onde se deslocam os Coreanos ao fim de semana em busca de alguma diversão, aliado a isto o AL dispara de preço neste tipo de zonas, porque preferem pagar por um dormitório do que conduzir, sem estarem nas melhores condições ou ir de táxi que sairia bastante caro.
Tirando isso o alojamento é até razoavelmente barato, tendo em conta o país que é. São é um pouco rígidos nos horários de entrada e saída, pelo menos naqueles que ficámos.
Na imagem acima, uma das mais importantes estátuas, que representa o abraço e união das duas Coreias, pretendido pelos dois lados, mas que quase ninguém acredita ser possível.
Curiosidades:
Não é um país grande e difícil de percorrer, pelo que pensamos ser o tempo suficiente para se conhecerem os principais pontos de interesse do país e um pouco da cultura.
Nós entramos por Daegu, só depois vimos que teria sido possível entrar por via marítima, vindos do Japão, que era o caso.
O metro pode ser uma grande ajuda, no passe diário podem poupar alguns €, apesar dos preços dos transportes públicos serem "baratos".

É um país bastante evoluído e um dos que tem melhor PIB/per capita do mundo, tendo isso em conta, não é caro.
O visto para Portugueses é de 90 dias e feito à chegada.
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